Após a desocupação do prédio da Assembleia Legislativa (AL) da Bahia na manhã desta quinta-feira, policiais militares grevistas voltaram a negociar com o governo do Estado. As conversas haviam sido suspensas na terça por falta de acordo. Quatro entidades representantes dos PMs estão reunidas com os negociadores da Secretaria de Segurança Pública neste momento, no Comando da Polícia Militar, para tentar um acordo sobre o pagamento de gratificações.
Na manhã de hoje, logo depois de saírem do edifício onde estavam acampados desde o início da paralisação, os policiais militares se reuniram e decidiram continuar em greve.
A greve dos policiais militares da Bahia teve início na noite de 31 de janeiro, quando os grevistas acamparam em frente à Assembleia Legislativa em Salvador e posteriormente ocuparam o prédio. Cerca de 10 mil PMs, de um contingente de 32 mil homens, aderiram ao movimento. A paralisação provocou uma onda de violência na capital e região metropolitana, dobrando o número de homicídios em comparação ao mesmo período do ano passado. Além de provocar o cancelamento de shows e eventos, a ausência de policiamento nas ruas também motivou saques e arrombamentos. Centenas de carros foram roubados e dezenas de lojas destruídas.
Fonte: site terra
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