É um fenômeno climático que ocorre nos centros das grandes cidades devido aos seguintes fatores:
Elevada capacidade de absorção de calor de superfícies urbanas como o asfalto, paredes de tijolo ou concreto, telhas de barro e de amianto...
Falta de áreas revestidas de vegetação, prejudicando o albedo, o poder refletor de determinada superfície(quanto maior a vegetação, maior é o poder refletor) e logo levando a uma maior absorção de calor
Impermeabilização dos solos pelo calçamento e desvio da água por bueiros e galerias, o que rediz o processo de evaporação, assim não usando o calor, e sim absorvendo
Concentração de edifícios, que interfere na circulação dos ventos.
Poluição atmosférica que retém a radiação do calor, causando o aquecimento da atmosfera(Efeito Estufa)
Utilização de energia pelos veículos de combustão interna, pelas residências e pelas indústrias, aumentando o aquecimento da atmosfera.
Devido a esses fatores, o ar atmosférico na cidade é mais quente que nas áreas que circundam esta cidade. Por exemplo, num campo de cultivo que situa-se nas redondezas de uma grande cidade, há absorção de 75% de calor enquanto no centro dessa cidade a absorção de calor chega a significativos 98%! O nome ilha de calor dá-se pelo fato de uma cidade apresentar em seu centro uma taxa de calor muito alta, enquanto em suas redondezas a taxa de calor é normal. Ou seja, o poder refletor de calor de suas redondezas é muito maior do que no centro dessa cidade.
Fonte: www.angelfire.com
Ilhas de Calor
O calor se concentra nos centros urbanos;
são as chamadas ilhas de calor
“Em áreas com grande concentração de prédios, asfalto e pouca área verde, como São Caetano, nota-se um aumento da temperatura em relação às áreas menos urbanizadas, como São Bernardo. O concreto e o asfalto têm maior capacidade de absorção de calor e impermeabilizam o solo fazendo com que a água evapore rapidamente e não possibilite o resfriamento e umidificação do ar” explica a bióloga Letícia Ito, de Santo André.
A especialista ainda afirma que as edificações também interferem na circulação dos ventos, intensificando o calor.
A diferença é sentida pelo estudante Alexandre Cassiano, que mora em São Bernardo, mas faz faculdade em São Caetano. “Saio de casa com blusa e quando chego na faculdade tenho que tirar porque está mais calor. É bem perceptível o mudança de clima entre as duas cidades”.
Mas as ilhas de calor não causam apenas o aumento da temperatura. O calor torna o ar mais quente e leve e, neste estado, ele é lançado na atmosfera, formando nuvens carregadas e tempestades. Isso explica por que São Caetano é a cidade com maior incidência de raios no país. Segundo o Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaçais (Elat/Inpe), caem, aproximadamente, 12 raios por quilômetro quadrado por ano no município.
Uma das formas de evitar a formação do fenômeno é a manutenção de áreas verdes nos centros urbanos. “Além de contribuir para a remoção dos poluentes no ar, as árvores ajudam a reduzir a temperatura. As copas das arvores protegem o solo da radiação solar intensa e influenciam nas correntes de vento, o que ajuda a amenizar a temperatura e a aumentar a umidade relativa do ar”, afirma a especialista.
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