segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Germano agradece Ronaldo, colega em 1998, por tudo que fez pelo futebol


Ronaldo na coletiva de despedida (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)Ronaldo na coletiva de despedida
(Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)
Ronaldo anunciou nesta segunda-feira que está aposentado do futebol. Aos 34 anos, o Fenômeno perdeu para o próprio corpo, que não suporta mais a exigência de um atleta de alto rendimento. O dia foi de reverência ao ídolo em todo mundo, e em São Januário não poderia ser diferente. Companheiro do craque na Copa do Mundo de 1998, Carlos Germano lamentou a despedida antes do previsto.
O preparador de goleiros do Vasco disse que, assim como todos os brasileiros, agradece Ronaldo pelo que já fez pelo futebol.
- Para o futebol é uma pena, mas o Ronaldo sempre foi decidido, sempre soube o que quis. Se ele acha que o momento é esse de parar, certamente ele se preparou para isso. Talvez não fosse o que ele queria, já que a previsão era de parar no fim do ano, mas tudo com ele é bem pensado. Todos os brasileiros, e principalmente nós que tivemos a chance de jogar com ele, agradecemos por tudo que fez. Certamente continuará fazendo.
Germano não acredita que a pressão da torcida do Corinthians após a eliminação na Libertadores tenha sido decisiva para a decisão do Fenômeno. Ele acredita que a questão física foi realmente preponderante para a aposentadoria.
- O cara já passou por tanta coisa... Acho que não se curvaria por causa de uma pressão. A imagem dele com o Corinthians estava muito firme. Para chegar a este ponto de antecipar, deve ter sido convidado pelo pessoal para continuar no clube. Essa coisa de idade é muito relativa. Ele teve muitas lesões sérias na carreira, infelizmente.
O ex-arqueiro cruzmaltino lembrou que o atacante teve também o papel importante de abrir o caminho de volta dos grandes craques para o Brasil. Depois dele, retornaram atletas como Ronaldinho Gaúcho, Deco e Adriano.
- A volta do Ronaldo foi uma coisa muito importante. Não estávamos acostumados com os ídolos retornando ao Brasil. Ele puxou uma fila que teve depois o Ronaldinho Gaúcho, Ricardo Oliveira, Liedson, Deco, Fred... muita gente voltando. Em cima dos grandes craques sempre vêm os grandes investidores.

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